Alexander Fier foi o campeão dessa 1ª edição (ritmo Clássico*)
Na mesa 2, de brancas, GM Fier vence o MI Di Berardino, na nona e última rodada do Sampa Chess Open.
Do dia 29/01 a 04/02, no Shopping Metrô Tatuapé, aconteceu o Sampa Chess Open, na semana seguinte ao Floripa Chess Open (atualmente, o maior e mais prestigiado torneio do Brasil). Com premiação de R$ 20 mil, foram 132 participantes, sendo 55 jogadores titulados – entre Mestres Nacionais (MN’s), Mestres FIDE (MF e WFM), Mestres Internacionais (MI’s e WIM’s) e Grandes Mestres (GM’s).
Foi um grande Torneio na cidade de São Paulo, como não se via há alguns anos, valendo rating FIDE e normas para Mestre Internacional e Grande Mestre (as 2 titulações que precisam de 3 desses qualitativos para serem validadas), devido aos representantes de 6 bandeiras (países) diferentes (além do Brasil).
A localização foi um atrativo do Torneio, pois o Shopping é ligado ao Metrô Tatuapé.
Quem mora ou conhece São Paulo sabe o quanto um lugar de fácil acesso ajuda, pois o trânsito é caótico e o metrô é a opção mais ágil – exceto na pane no metrô de 5ª feira (01/02): muitos jogadores se atrasaram ou não conseguiram jogar.
A comodidade e a maior segurança também ajudaram na quantidade expressiva de enxadristas – incluindo as 20 mulheres, adolescentes e adultas, tendo Mestre FIDE Juliana Terao como melhor classificada (20ª posição na classificação do absoluto!).
A MF/WIM (Mestre Internacional Feminina) Juliana Terao (à direita), na partida da mesa 11 com o MN Daniel Ikejiri.
Essa presença de público demonstra a carência que a modalidade tem apresentado nos últimos anos para grandes torneios na maior capital do país, para os enxadristas em geral, mas principalmente para o nível mais alto, que disputam as titulações e, normalmente, os prêmios mais altos dos Torneios.
O ponto crítico do campeonato foi o espaço físico (tema de postagem próxima) que dificultava o deslocamento dos jogadores, seja para levantar e observar outras partidas ou ir ao banheiro, por exemplo.
A reclamação e desistência do MF Álvaro Aranha da disputa em razão das condições de jogo para os enxadristas gerou bastante debate, ao que a organização e arbitragem iniciaram alterações no “layout” do salão (iniciadas no 3º dia de campeonato e finalizadas no 4º).
*Além do ritmo Clássico (a partir de 60 minutos de jogo. Nesse Torneio, 90 min + 30 seg de acréscimo de tempo por lance), houve o ritmo Rápido (10 min + 2 seg), tendo como vencedor o chileno MI Matias Perez e no Blitz (3 min + 2 seg), o peruano MI Diego Flores.
Para ver todos os detalhes de emparceiramento e resultados finais dos Torneios do Sampa Chess Open: